Kobra é um expoente da neo vanguarda paulista e tem mostrado seu talento nos quatro cantos do mundo.
O Paulistano
Eduardo Kobra já foi “pichador”, tornou-se grafiteiro e hoje se define como um muralista. Foi por volta de 1987, na periferia de São Paulo, sob influência do break, que ele começou a realizar vários grafites por toda a cidade. Aprimorou-se, e hoje apresenta uma obra madura, com cores fortes e vibrantes e um estilo próprio.
O trabalho do Kobra você identifica na hora.
Com obras pelo mundo, o maior acervo está em São Paulo, mais de 50 trabalhos espalhados por toda a cidade, todos com autorização da prefeitura.
Empresas como Nestlé, Samsung e Ambev já o contrataram, com cachês que batem os 200 mil reais.
Tem muita coisa para mostrar, o post está "quase" completo, então sente-se e aprecie as obras do artista brasileiro que está ganhando o mundo. Hoje, ter uma obra de Eduardo Kobra é sinônimo de modernidade.
Williamsburg, Brooklyn, EUA
O grafite assumiu as famosas fotografias de Jean-Michel Basquiat e Andy Warhol, feitas por Michael Halsband.
Itália, Roma, Via Prenestina
Mural na fachada do Museu MAAM “Museo dell’Altro e Dell’Altrove”. A obra apresenta um poderoso retrato de Malala Yousafzai, conhecida por seu ativismo pelos direitos à educação e os direitos das mulheres. O muro é parte de um projeto que incluiu a sua primeira exposição individual na Itália, intitulada #Paz, que ocorreu em maio e junho de 2014, na Dorothy Circus Gallery.
Suécia, cidade de Boras
A convite dos organizadores do festival No Limits . O mural tem 16 metros de altura por 10 de comprimento. A imagem em 3D reproduz a medalha do Prêmio Nobel, valorizando assim a história do criador do prêmio, Alfred Nobel. Além de pintar, Kobra foi convidado para realizar palestras sobre seu trabalho e participar de programas de TV.
Lexington, Kentucky, EUA
Obra Lincoln
Polônia
O mural tem como tema o grande pianista Arthur Rubinstein. Produzido em apenas cinco dias, foi pintado em uma enorme parede de 28 metros de comprimento por 22 de altura.
São Paulo
O mural é uma homenagem ao arquiteto Oscar Niemeyer, morto em dezembro de 2012,.
Com 52 metros de altura e 16 de largura, foi feito na parede lateral do edifício Ragi, na Praça Oswaldo Cruz, no início da Avenida Paulista.
O retrato possui várias referências às grandes obras de Niemeyer, entre elas, a Pampulha, o Copan, o Museu Oscar Niemeyer e o Palácio do Planalto.
São Paulo
Mural para a Expo Disney, a feira tem como objetivo gerar novos negócios e promover maior integração entre as empresas de licenciamento e os profissionais da indústria e varejo.
Cubatão
A arte foi desenvolvida em dois dos maiores tanques criogênicos da Linde, destinados ao armazenamento de gases em forma líquida, cada um com cerca de 14 metros de altura por 17 de diâmetro. A empresa fica na rodovia Cônego Domenico Rangoni, no trecho do Sistema Anchieta-Imigrantes que liga Cubatão ao Guarujá.
Para respeitar as exigências estabelecidas na legislação ambiental, foi utilizada tinta poliuretano (cerca de 70 litros), normalmente utilizadas em pinturas de estruturas metálicas industriais. A aplicação das tintas foi por meio de pistola e compressor de baixa pressão.
São Paulo, Pinheiros
Os rostos de Chico Buarque e Ariano Suassuna enfeitam as paredes laterais da Fnac Pinheiros, na rua Pedroso de Moraes. Um painel de 11 metros de altura por 17 de largura, onde foram usadas mais de 300 latas de spray para compor a arte.
Los Angeles, EUA
Uma releitura das famosas esculturas dos presidentes americanos, feitas de 1942 à 1972 por Gutzon Borglum.
Moscou, Rússia
O mural “A Bailarina”, fica no distrito Tverskoy, importante região cultural da cidade. Inspirado na bailarina russa Maya Plisetskaya, um dos principais nomes do balé Bolshoi. A cena é um fragmento de o “Lago dos Cisnes”.
Florida, EUA
Art Basel Miami de 2013.
São Paulo
Eduardo Kobra desenvolve o projeto “Muros da memória”, que busca transformar a paisagem urbana através da arte e resgatar a memória da cidade. Ele não pinta apenas, mas também adere, interfere e sobrepõe cenas e personagens das primeiras décadas do século XX, esse projeto é uma junção de nostalgia e modernidade, são portais para saudosos momentos da cidade.
O maior dos seus painéis, fica na Avenida 23 de Maio e tem mais de 1.000 metros quadrados. É uma cena urbana da década de 20, com homens de chapéu e mulheres de vestidos longos.
São Paulo, Praça Panamericana
O contato com tinta desde os 12 anos – hoje tem 37 – rendeu contaminação por metais pesados e problemas respiratórios. Doença de artista.
Chelsea, em Manhattan
A obra "O beijo" que ilustra a capa deste post, é uma releitura da famosa foto de Alfred Eisenstaedt em que um soldado beija a enfermeira no meio da multidão na Times Square durante a comemoração do fim da Segunda Guerra e que, na época, ganhou capa da revista Life.
O muralista Eduardo Kobra “grafitou” anteriormente o mesmo beijo, mas em menores proporções, na Times. A arte está no 255 10th Avenue, área conhecida por abrigar algumas das melhores galerias de Nova York.
Kobra produziu e está vendendo gravuras numeradas e assinadas, feitas em serigrafia.
*Formato: 50 x 70 cm *Série: 1/100 *Ano: 2014 *Papel: Super White 340g (Italiano) *R$ 3.378,00
A próxima obra será em
São Petersburgo, o painel fará parte do acervo do Museu de Street Art, a ser inaugurando em 2015 com trabalhos de artistas do mundo todo.
Site Kobra