A ideia inusitada, é transmitir dados usando o corpo humano como ponte.
Com o toque é possível receber diversos dados do produto no smartphone.
Exemplos de uso:
Você é alergico a amendoim, quando pegar um produto no supermercado, o seu smartphone emite um alarme informando que o produto que você pegou contém amendoim.
Basta segurar a embalagem de um medicamento para ver, na tela do smartphone, a bula com as informações sobre ele.
Com a mesma tecnologia, uma pessoa cega poderia identificar qualquer produto. O smartphone leria as informações da embalagem em voz alta.
Connected Paper
Essa solução pode parecer estranha em vista da possibilidade de conexões como Bluetooth e Wi-Fi. Mas essas tecnologias exigem bastante energia para funcionar. Usando o corpo humano como condutor, o Connected Paper necessita apenas de uma quantidade ínfima de energia.
Isso torna viável alimentar o transmissor com uma finíssima bateria incorporada a uma etiqueta. Nela, ficam também o chip de controle e a antena que envia as informações. Esse conjunto é suficiente para enviar um código de identificação até o smartphone. Um aplicativo faz uma consulta a uma base de dados na nuvem e baixa, de lá, as informações relacionadas ao produto.
Controle de estoque
O Connected Paper seria um concorrente para o código de barras e para as etiquetas do tipo RFID. “O Connected Paper é mais barato que o RFID, o que torna seu uso viável em situações em que o custo do RFID seria proibitivo”. Uma vantagem adicional é que o Connected Paper não ocuparia uma faixa do espectro eletromagnético como acontece com o RFID. Mas ele ressalva que ainda não há nenhum produto usando essa tecnologia. “Por enquanto, não temos ambição comercial”, diz Edvaldo Santos, diretor de inovação da Ericsson.