Ideias que foram condenadas ao fracasso e tornaram-se grandes desastres de marketing.
New Coke
Em 1985, a Coca-Cola via seu reinado ameaçado pela Pepsi, "o sabor da nova geração". Para contra-atacar, decidiu criar um sabor parecido com o da concorrente, a New Coke, “Uma Coca-Cola com gosto de Pepsi”, ela não apenas foi lançada, como o antigo sabor foi retirado das prateleiras. Foi um caos, os consumidores destestaram a New Coke, e a jogada lançou a Pepsi ao posto de líder de mercado. Em 3 meses, o produto antigo estava de volta com um novo nome, Classic Coke.
Colgate na cozinha
Em 1982 a Colgate decidiu usar seu nome em uma série de produtos alimentícios chamados "Entradas de Cozinha da Colgate". A ideia dos criadores deve ter sido de que os consumidores iriam comer a sua refeição Colgate, e, em seguida, escovar os dentes com o seu creme dental. As vendas não decolaram e o produto saiu rapidamente do mercado
McDonald's Arch Deluxe
Um esforço para deixar o McDonald’s mais classudo, um sanduíche voltado para adultos com paladares mais sofisticados. Os anúncios mostravam crianças fazendo "caras de nojo" e torcendo o nariz para o novo hamburguer. A publicidade tinha o Ronald McDonald envolvido em atividades adultas, como o golfe. O único detalhe é que as pessoas não frequentam fast foods pela sofisticação, e o produto foi retirado do menu ainda no ano do lançamento, em 1996.
Crystal Pepsi
É difícil contrariar certas regras. A Pepsi provou isso quando tentou lançar um refrigerante sem cafeína e totalmente transparente em 1992. A Crystal Pepsi tinha o mesmo gosto da bebida convencional, mas parecia água, o que conferia ao produto um ar mais saudável. O fracasso foi instantâneo, e poucas semanas após seu lançamento, a ideia foi engavetada.
Roupa de baixo BIC
O produto não durou muito no mercado após seu lançamento em 1998, no Reino Unido. Conhecida por vender itens descartáveis, como lâminas de barbear, canetas e isqueiros, a marca dediciu vender roupas íntimas com o mesmo formato. O produto fracassou, aparentemente as mulheres não estavam dispostas a descartar suas calcinhas.
OK Soda
Sem ter aprendido as lições com a New Coke, a Coca-Cola mirou de novo no público jovem com um produto ambicioso: a OK Soda. O refrigerante apostou suas fichas no público de “culturas alternativas”, e as latas traziam ilustrações de cartunistas underground. No verso havia trechos do “Manifesto OK”, uma ode à contracultura. A estratégia não foi bem aceita, e o público estranhou essa Coca-Cola menos mainstream.
Ford Edsel
Conhecido como o “Titanic dos automóveis”. O carro foi lançado com muito barulho em 1957, e a Ford começou a divulgá-lo com anúncios que não mostravam o produto, para gerar curiosidade. Os cartazes anunciavam apenas que “O Edsel está chegando”. Num primeiro momento, as lojas encheram-se de consumidores, mas o design escolhido não atendeu às altas expectativas, e ele encalhou. O carro, que tinha uma projeção de vendas de 200 mil por ano, saiu de linha em 1960 vendendo 2.800 unidades. A expectativa é proporcional à decepção.
Ken moderno
Depois de pesquisas com consumidoras, a Mattel resolveu reformular a imagem do boneco que é par romântico da Barbie, em 1993. A conclusão foi de que Ken deveria se tornar mais “cool”. A Mattel criou então uma versão nova com pele bronzeada, colete de couro roxo, brinco na orelha e um colar chamativo. A recepção para tanta modernidade azedou, tanto por parte dos pais quanto das garotas. A empresa cancelou a produção e recolheu todos os bonecos que conseguiu.